Translate

19.11.12

21/11 - Tony Marmo


LÓGICA MODAL EPISTÊMICA E DOXÁSTICA NA VIZINHANÇA

Usualmente, as lógicas epistêmicas e doxásticas tratam os operadores de conhecimento (K) e crença (B) ou como primitivos ou como um deles sendo o dual do outro. A segunda opção reflete uma tradição filosófica que encara o conhecimento como um conjunto de opiniões verdadeiras e justificadas. Neste trabalho, proponho que considerar uma abordagem um pouco diferente, a começar pela questão: Por que uma lógica doxástica não pode ser vista como uma lógica epistêmica não-normal, com o mesmo operador primitivo em jogo (K ou B, tanto faz)? Ou seja, olhando de outro ângulo, por que o conhecimento não seria um conjunto de “opiniões normais”? Estamos referindo as diferenças entre os raciocínios sobre relatos epistêmicos a sistemas como K, T ou D, da “família de Lewis”, ou então a outros como E, R, etc. Podemos falar, de um modo mais geral, em operadores atitudinais, mas tirando o ônus explicativo da interpretação que cada operador modal recebe: as diferenças entre as atitudes proposicionais (ou epistêmicas) assistem nas relações de vizinhança entre os mundos e não em como as designamos verbalmente (saber, crer, reconhecer, pensar, etc.). (As proposições são elementos do conjunto das partes de W, e pela relação de vizinhança associamos os elementos de W a subconjuntos do conjunto das partes de W, enquanto que os sujeitos epistêmicos são parâmetros dos operadores modais.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário